Ñòóäîïåäèÿ.Îðã Ãëàâíàÿ | Ñëó÷àéíàÿ ñòðàíèöà | Êîíòàêòû | Ìû ïîìîæåì â íàïèñàíèè âàøåé ðàáîòû!  
 

Tria Prima 34 ñòðàíèöà



FAC-SÍMILE DO LIVRO DE ABRAÃO

Nº 2

EXPLICAÇÃO

1 Fig. 1. Colobe, que significa a primeira criação, a mais próxima do celeste, ou seja, da morada de Deus. A primeira em governo, a última pertencente ao cálculo de tempo. O cálculo segundo o tempo celestial, tempo celestial esse que significa um dia por côvado. Um dia em Colobe é igual a mil anos, de acordo com o cálculo desta Terra, que é chamada pelos egípcios Ja-o-e.

2 Fig. 2. Fica perto de Colobe, chamada pelos egípcios Oliblis, que é a seguinte grande criação governante próxima do celeste, que é o lugar onde Deus reside; também possui a chave do poder em relação a outros planetas; como revelado por Deus a Abraão quando oferecia sacrifício sobre um altar que ele construíra ao Senhor.

3 Fig. 3. Feita para representar Deus sentado em seu trono, revestido de poder e autoridade, com uma coroa de luz eterna na cabeça; representa também as importantes palavras-chave do Santo Sacerdócio, como reveladas a Adão no Jardim do Éden, e também a Sete, Noé, Melquisedeque, Abraão e a todos a quem o Sacerdócio foi revelado.

4 Fig. 4. Corresponde à palavra hebraica Rauqueeian, que significa expansão, ou seja, o firmamento dos céus; também um algarismo que, em egípcio, significa mil; corresponde à medida de tempo de Oliblis, que é igual a Colobe em sua revolução e em sua medida de tempo.

5 Fig. 5. Chamada, em egípcio, Enis-go-on-dos; este também é um dos planetas governantes e os egípcios dizem ser o Sol e tomar emprestada a luz de Colobe, por meio de Cae-e-vanrás, que é a Chave suprema ou, em outras palavras, o poder governante, que governa quinze outros planetas ou estrelas fixos, assim como também Floeese, ou seja, a Lua, a Terra e o Sol em suas revoluções anuais. Este planeta recebe seu poder por meio de Cli-flos-is-es, ou Há-co-cau-beam, as estrelas representadas pelos números 22 e 23, recebendo luz das revoluções de Colobe.

6 Fig. 6. Representa esta Terra em seus quatro cantos.

7 Fig. 7. Representa Deus sentado em seu trono, revelando através dos céus as supremas palavras-chave do Sacerdócio; como também o sinal do Espírito Santo a Abraão, na forma de uma pomba.

8 Fig. 8. Contém escritos que não podem ser revelados ao mundo; mas que se encontram no Templo Santo de Deus.

9 Fig. 9. Não deve ser revelada no momento.

10 Fig.10. Idem.

11 Fig.11. Idem. Se o mundo conseguir descobrir estes números, que assim seja. Amém.

12 As figuras 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 e 21 serão reveladas no próprio e devido tempo do Senhor.

13 A tradução acima é dada até onde temos direito de fazê-lo atualmente.

FAC-SÍMILE DO LIVRO DE ABRAÃO

Nº 3

EXPLICAÇÃO

1 Fig. 1. Abraão sentado no trono do Faraó, por cortesia do rei, com uma coroa na cabeça representando o Sacerdócio como emblema da grande Presidência no Céu; na mão leva o cetro de justiça e juízo.

2 Fig. 2. O rei Faraó, cujo nome é dado nos caracteres acima de sua cabeça.

3 Fig. 3. Significa Abraão no Egito, como aparece também na figura 10 do fac-símile número 1.

4 Fig. 4. Príncipe de Faraó, Rei do Egito, como escrito acima da mão.

5 Fig. 5. Sulem, um dos principais servos do rei, como representado pelos caracteres acima de sua mão.

6 Fig. 6. Olinla, escravo pertencente ao príncipe.

7 Abraão está arrazoando sobre os princípios da astronomia na corte do rei.

JOSEPH SMITH-MATEUS

Parte da tradução da Bíblia como revelada a Joseph Smith, o Profeta, em 1831: Mateus 23:39 e o capítulo 24.

Jesus prediz a iminente destruição de Jerusalém—Fala também sobre a segunda vinda do Filho do Homem e a destruição dos iníquos.

1 PORQUE eu vos digo que desde agora não me vereis nem sabereis que sou aquele de quem os profetas escreveram, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor, nas nuvens do céu, e todos os santos anjos com ele. Então entenderam seus discípulos que ele retornaria à Terra depois de haver sido glorificado e coroado à mão direita de Deus.

2 E Jesus saiu e afastou-se do templo; e aproximaram-se dele os seus discípulos para ouvi-lo, dizendo: Mestre, fala-nos a respeito dos edifícios do templo, pois disseste—Serão derrubados e se vos farão desertos.

3 E Jesus disse-lhes: Não vedes todas essas coisas e não as compreendeis? Em verdade vos digo: Não ficará aqui, neste templo, pedra sobre pedra que não seja derrubada.

4 E Jesus deixou-os e subiu ao Monte das Oliveiras. E estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas que disseste a respeito da destruição do templo e dos judeus; e qual é o sinal de tua vinda e do fim do mundo, ou seja, a destruição dos iníquos, que é o fim do mundo?

5 E Jesus respondeu e disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;

6 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou Cristo—e enganarão a muitos;

7 Então vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados por todas as nações por causa de meu nome;

8 E então muitos serão levados a pecar e trair-se-ão uns aos outros e uns aos outros se odiarão;

9 E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos;

10 E por sobejar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará;

11 Mas o que permanecer firme e não for vencido, esse será salvo.

12 Quando, pois, virdes a abominação da desolação de que falou o profeta Daniel, concernente à destruição de Jerusalém, então estareis no lugar santo; quem ler, entenda.

13 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;

14 Quem estiver sobre o telhado fuja e não volte para tirar coisa alguma de sua casa;

15 Nem volte para buscar suas vestes aquele que estiver no campo;

16 E ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias;

17 Portanto rogai ao Senhor para que vossa fuga não aconteça no inverno nem no dia do Sábado;

18 Porque naqueles dias, grandes aflições cairão sobre os judeus e os habitantes de Jerusalém, tais como nunca foram antes enviadas por Deus sobre Israel desde o princípio de seu reino até agora; não, nem jamais tornarão a ser enviadas sobre Israel.

19 Todas as coisas que lhes aconteceram são somente o princípio das dores que lhes advirão.

20 E a não ser que aqueles dias fossem abreviados, nenhum de sua carne se salvaria; mas por causa dos eleitos, de acordo com o convênio, aqueles dias serão abreviados.

21 Eis que essas coisas vos disse em relação aos judeus; e também, após as aflições daqueles dias, que cairão sobre Jerusalém, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali—não lhe deis crédito;

22 Porque nesses dias surgirão também falsos Cristos e falsos profetas; e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível, enganarão até os eleitos, que são os eleitos de acordo com o convênio.

23 Eis que vos digo essas coisas por causa dos eleitos; e também ouvireis de guerras e rumores de guerras; vede que não vos inquieteis, pois tudo que vos disse deve acontecer; mas ainda não é o fim.

24 Eis que eu vo-lo disse antes;

25 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto—não saiais; eis que ele está nas câmaras secretas—não acrediteis;

26 Porque assim como a luz da manhã sai do oriente e brilha até o ocidente e cobre toda a Terra, assim será também a vinda do Filho do Homem.

27 E agora vos dou uma parábola: Eis que onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias; assim também serão meus eleitos reunidos dos quatro cantos da Terra.

28 E eles ouvirão de guerras e rumores de guerras.

29 Eis que falo por causa de meus eleitos; porque nação se levantará contra nação e reino contra reino; haverá fomes e pestes e terremotos em vários lugares.

30 E também, por sobejar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará; mas o que não for vencido, esse será salvo.

31 E também este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim, ou seja, a destruição dos iníquos;

32 E também será cumprida a abominação da desolação de que falou o profeta Daniel.

33 E imediatamente após a aflição desses dias, o sol escurecerá e a lua não dará a sua luz; e as estrelas cairão do céu e os poderes do céu serão abalados.

34 Em verdade vos digo: Essa geração, na qual essas coisas serão mostradas, não passará até que tudo o que eu disse seja cumprido.

35 Contudo chegarão os dias em que o céu e a Terra hão de passar; minhas palavras, porém, não passarão, mas todas serão cumpridas.

36 E, como eu disse antes, depois da aflição desses dias e de os poderes dos céus serem abalados, então aparecerá o sinal do Filho do Homem no céu; e então todas as tribos da Terra se lamentarão; e verão o Filho do Homem vindo nas nuvens do céu, com poder e grande glória;

37 E o que entesourar minha palavra não será enganado, porque o Filho do Homem virá e enviará seus anjos adiante dele com o grande som de uma trombeta; e eles ajuntarão o restante de seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade do céu.

38 Aprendei, pois, a parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e ela começa a dar folhas, sabeis que está próximo o verão;

39 Assim também, meus eleitos, quando eles virem todas essas coisas, saberão que ele está próximo, sim, às portas;

40 Mas daquele dia e hora ninguém sabe; não, nem os anjos de Deus no céu, mas unicamente meu Pai.

41 Mas como foi nos dias de Noé, assim será também na vinda do Filho do Homem;

42 Porque será com eles como foi nos dias anteriores ao dilúvio; porque até o dia em que Noé entrou na arca, eles comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento;

43 E não o perceberam até que veio o dilúvio e levou-os a todos; assim será também a vinda do Filho do Homem.

44 Então será cumprido aquilo que está escrito: Que nos últimos dias, estando dois no campo, será levado um e deixado o outro;

45 Estando dois moendo no moinho, será levado um e deixado o outro;

46 E o que digo a um digo a todos os homens; vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.

47 Mas sabei isto: Se o bom pai de família soubesse a que vigília viria o ladrão, teria vigiado e não teria deixado minar a sua casa, mas estaria preparado.

48 Por isso, estai vós preparados também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não pensais.

49 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?

50 Bem-aventurado é aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim; e em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.

51 Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor retarda sua vinda;

52 E começar a espancar os seus conservos e a comer e a beber com os ébrios,

53 Virá o senhor daquele servo num dia em que não o espera e à hora em que ele não sabe;

54 E separá-lo-á e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.

55 E assim virá o fim dos iníquos, de acordo com a profecia de Moisés, que diz: Eles serão afastados dentre o povo; contudo não é ainda o fim da Terra, mas está próximo.

JOSEPH SMITH - HISTÓRIA

EXTRATOS DA HISTÓRIA DE JOSEPH SMITH, O PROFETA

History of the Church, Volume 1, Capítulos de 1 a 5

Joseph Smith fala sobre seus antepassados, seus familiares e os lugares onde moravam—Há uma agitação incomum a respeito de religião no oeste do Estado de Nova York—Ele decide buscar sabedoria, como sugerido por Tiago—O Pai e o Filho aparecem e Joseph é chamado ao seu ministério profético. (Versículos 1–20)

1 DEVIDO às muitas publicações que foram postas em circulação, por pessoas maldosas e insidiosas, com relação ao surgimento e progresso de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, todas elas destinadas pelos autores a combater sua reputação como Igreja e seu progresso no mundo—fui levado a escrever esta história para elucidar a mente pública e apresentar, aos que buscam a verdade, os fatos tal como sucederam, tanto em relação a mim como à Igreja e até onde tenho conhecimento desses fatos.

2 Nesta história apresentarei, com verdade e em retidão, os vários acontecimentos relacionados a esta Igreja, como se passaram ou como existem presentemente, sendo agora [1838] o oitavo ano da organização da referida Igreja.

3 Nasci no ano de nosso Senhor de 1805, no dia vinte e três de dezembro, na cidade de Sharon, Condado de Windsor, Estado de Vermont. (...) Meu pai, Joseph Smith Sênior, saiu do Estado de Vermont e mudou-se para Palmyra, no Condado de Ontário (atualmente Wayne), no Estado de Nova York, quando eu tinha mais ou menos dez anos. Cerca de quatro anos depois da chegada de meu pai a Palmyra, ele mudou-se com a família para Manchester, no mesmo Condado de Ontário—

4 Sua família consistia de onze almas, a saber: meu pai, Joseph Smith; minha mãe, Lucy Smith (cujo nome antes do casamento era Mack, filha de Solomon Mack); meus irmãos, Alvin (que morreu em 19 de novembro de 1823, aos 25 anos de idade), Hyrum, eu, Samuel Harrison, William, Don Carlos; e minhas irmãs, Sophronia, Catherine e Lucy.

5 No decorrer do segundo ano após nossa mudança para Manchester, houve, no lugar onde morávamos, um alvoroço incomum por questões religiosas. Começou com os metodistas, mas logo se generalizou entre todas as seitas daquela parte do país. Em verdade, toda a região parecia afetada por esse alvoroço e grandes multidões uniram-se aos diferentes grupos religiosos, o que criou considerável agitação e divisão entre o povo, clamando alguns "Eis aqui!" e outros "Eis ali!". Uns contendiam pela fé metodista, outros pela presbiteriana e outros pela batista.

6 Pois apesar do grande amor que os conversos dessas diferentes crenças expressavam na época de sua conversão e do grande zelo demonstrado pelos respectivos cleros, que ativamente se levantavam para promover esse quadro singular de sentimento religioso com o fim de converter a todos, como se compraziam em afirmar, deixando que as pessoas se unissem à seita que mais lhes agradasse; contudo, quando os conversos começaram a afastar-se, uns para um grupo e outros para outro, verificou-se que os supostos bons sentimentos, tanto dos sacerdotes como dos conversos, eram mais pretensos que reais; pois criou-se um ambiente de grande confusão e animosidade—sacerdote contendendo com sacerdote e converso com converso; de modo que todos os bons sentimentos mútuos, se é que jamais haviam existido, perderam-se inteiramente numa luta de palavras e choque de opiniões.

7 Nessa época eu estava com quatorze anos de idade. A família de meu pai fora convertida à fé presbiteriana e quatro deles uniram-se a essa igreja, a saber: minha mãe, Lucy, meus irmãos Hyrum e Samuel Harrison e minha irmã Sophronia.

8 Durante esses dias de grande alvoroço, minha mente foi levada a sérias reflexões e grande inquietação; mas embora meus sentimentos fossem profundos e muitas vezes pungentes, ainda assim me conservei afastado de todos esses grupos, embora assistisse a suas diversas reuniões tão freqüentemente quanto a ocasião me permitisse. Com o correr do tempo, inclinei-me um tanto para a seita metodista e senti algum desejo de unir-me a eles; mas tão grandes eram a confusão e a contenda entre as diferentes denominações, que para alguém jovem como eu, tão inexperiente em relação aos homens e às coisas, era impossível chegar a qualquer conclusão definitiva acerca de quem estava certo e de quem estava errado.

9 Minha mente, às vezes, alvoroçava-se bastante, tão grandes e incessantes eram o clamor e o tumulto. Os presbiterianos eram decididamente contra os batistas e os metodistas, e valiam-se de toda a força, tanto da razão como de sofismas, para provar os erros deles, ou pelo menos fazer o povo acreditar que eles estavam errados. Por outro lado, os batistas e os metodistas eram igualmente zelosos no esforço de estabelecer suas próprias doutrinas e refutar todas as outras.

10 Em meio a essa guerra de palavras e divergência de opiniões, muitas vezes disse a mim mesmo: Que deve ser feito? Quem, dentre todos esses grupos está certo, ou estão todos igualmente errados? Se algum deles é correto, qual é, e como poderei sabê-lo?

11 Em meio à inquietação extrema causada pelas controvérsias desses grupos de religiosos, li um dia na Epístola de Tiago, primeiro capítulo, versículo cinco, o seguinte: E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.

12 Jamais uma passagem de escritura penetrou com mais poder no coração de um homem do que essa, naquele momento, no meu. Pareceu entrar com grande força em cada fibra de meu coração. Refleti repetidamente sobre ela, tendo consciência de que se alguém necessitava da sabedoria de Deus, era eu, pois eu não sabia como agir e, a menos que conseguisse obter mais sabedoria do que a que tinha então, nunca saberia; pois os religiosos das diferentes seitas interpretavam as mesmas passagens de escritura de maneira tão diferente, que destruíam toda a confiança na solução do problema através de uma consulta à Bíblia.

13 Finalmente cheguei à conclusão de que teria de permanecer em trevas e confusão, ou fazer como Tiago aconselha, isto é, pedir a Deus. Resolvi "pedir a Deus", concluindo que, se ele dava sabedoria aos que tinham falta dela e concedia-a liberalmente, sem censura, eu podia aventurar-me.

14 Assim, seguindo minha determinação de pedir a Deus, retirei-me para um bosque a fim de fazer a tentativa. Foi na manhã de um belo e claro dia, no início da primavera de 1820. Era a primeira vez na vida que fazia tal tentativa, pois em meio a todas as ansiedades que tivera, jamais havia experimentado orar em voz alta.

15 Depois de me haver retirado para o lugar que previamente escolhera, tendo olhado ao redor e encontrando-me só, ajoelhei-me e comecei a oferecer a Deus os desejos de meu coração. Apenas iniciara, imediatamente se apoderou de mim uma força que me dominou por completo; e tão assombrosa foi sua influência que se me travou a língua, de modo que eu não podia falar. Uma densa escuridão formou-se ao meu redor e pareceu-me, por um momento, que eu estava condenado a uma destruição súbita.

16 Mas usando todas as forças para clamar a Deus que me livrasse do poder desse inimigo que me subjugara, no momento exato em que estava prestes a sucumbir ao desespero e abandonar-me à destruição—não a uma ruína imaginária, mas ao poder de algum ser real do mundo invisível, que possuía uma força tão assombrosa como eu jamais sentira em qualquer ser—exatamente nesse momento de grande alarme, vi um pilar de luz acima de minha cabeça, mais brilhante que o sol, que descia gradualmente sobre mim.

17 Assim que apareceu, senti-me livre do inimigo que me sujeitava. Quando a luz pousou sobre mim, vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: Este é Meu Filho Amado. Ouve-O!

18 Meu objetivo ao dirigir-me ao Senhor era saber qual de todas as seitas estava certa, a fim de saber a qual me unir. Portanto, tão logo me controlei o suficiente para poder falar, perguntei aos Personagens que estavam na luz acima de mim qual de todas as seitas estava certa (pois até aquele momento jamais me ocorrera que todas estivessem erradas) e a qual me unir.

19 Foi-me respondido que não me unisse a qualquer delas, pois estavam todas erradas; e o Personagem que se dirigia a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação a sua vista; que aqueles religiosos eram todos corruptos; que "eles se aproximam de mim com os lábios, mas seu coração está longe de mim; ensinam como doutrina os mandamentos de homens, tendo aparência de religiosidade, mas negam o seu poder".

20 Novamente me proibiu de unir-me a qualquer delas; e muitas outras coisas disse-me, as quais não posso, no momento, escrever. Quando tornei a voltar a mim, estava deitado de costas, olhando para o céu. Quando a luz se retirou, eu estava sem forças; mas tendo logo me recuperado em parte, fui para casa. Ao apoiar-me na lareira, minha mãe perguntou-me o que se passava. Respondi: "Não se preocupe, tudo está bem—eu estou bem". Então disse a ela: "Aprendi por mim mesmo que o presbiterianismo não é verdadeiro". Parece que o adversário sabia, nos primeiros anos de minha vida, que eu estava destinado a ser um perturbador e um importunador de seu reino; senão, por que os poderes das trevas se uniriam contra mim? Por que a oposição e a perseguição que se levantaram contra mim, quase em minha infância?

Alguns pregadores e outros religiosos rejeitam o relato da Primeira Visão—Desencadeia-se a perseguição a Joseph Smith—Ele testifica a realidade da visão. (Versículos 21–26)

21 Alguns dias após essa visão, encontrei-me, por acaso, na companhia de um dos pregadores metodistas, que era muito ativo no já mencionado alvoroço religioso; e, conversando com ele sobre religião, aproveitei a oportunidade para relatar-lhe a visão que tivera. Fiquei muito surpreso com seu comportamento; tratou meu relato não só levianamente, mas com grande desprezo, dizendo que tudo aquilo era do diabo, que não havia tais coisas como visões ou revelações nestes dias; que todas essas coisas haviam cessado com os apóstolos e que nunca mais existiriam.

22 Logo descobri, entretanto, que minha narração da história havia provocado muito preconceito contra mim entre os religiosos, tornando-se motivo de grande perseguição, a qual continuou a aumentar; e embora eu fosse um menino obscuro, de apenas quatorze para quinze anos de idade, e minha situação na vida fizesse de mim um menino sem importância no mundo, homens influentes preocupavam-se o bastante para incitar a opinião pública contra mim e provocar uma perseguição implacável. E isto se tornou ponto comum entre todas as seitas—todas se uniram para perseguir-me.

23 Isso me levou a refletir seriamente, na época, e muitas vezes a partir daí; quão estranho era que um obscuro menino de pouco mais de quatorze anos de idade, que estava, também, condenado à necessidade de obter um sustento escasso com seu trabalho diário, fosse considerado suficientemente importante para atrair a atenção dos grandes das seitas mais populares da época, criando neles o espírito da mais implacável perseguição e injúria! Mas, estranho ou não, assim aconteceu e isso foi, com freqüência, causa de grande tristeza para mim.

24 Contudo, era um fato ter tido eu uma visão. Tenho pensado que me sentia como Paulo, quando apresentou sua defesa perante o rei Agripa e relatou a visão que tivera, quando viu uma luz e ouviu uma voz; mas poucos foram também os que acreditaram nele; alguns disseram que ele era desonesto, outros, que estava louco; e foi ridicularizado e injuriado. Tudo isso, porém, não destruiu a realidade da visão. Ele tivera uma visão, sabia que a tivera, e toda a perseguição debaixo do céu não poderia fazer com que fosse de outra forma; e ainda que o perseguissem até a morte, ele sabia e saberia até o último alento que tinha visto uma luz e ouvido uma voz falando-lhe; e o mundo inteiro não poderia fazê-lo pensar ou crer de outra maneira.

25 Assim era comigo. Tinha realmente visto uma luz e, no meio dessa luz, dois Personagens; e eles realmente falaram comigo; e embora eu fosse odiado e perseguido por dizer que tivera uma visão, isso era verdade; e enquanto me perseguiam, injuriando-me e afirmando falsamente toda espécie de maldades contra mim por dizê-lo, fui levado a pensar em meu coração: Por que perseguir-me por contar a verdade? Tive realmente uma visão; e quem sou eu para opor-me a Deus, ou por que pensa o mundo fazer-me negar o que realmente vi? Porque eu tivera uma visão; eu sabia-o e sabia que Deus o sabia e não podia negá-la nem ousaria fazê-lo; pelo menos eu tinha consciência de que, se o fizesse, ofenderia a Deus e estaria sob condenação.

26 Minha mente já estava satisfeita no que concernia ao mundo sectário—não era meu dever unir-me a qualquer das seitas, mas continuar como estava até nova orientação. Descobrira ser verdadeiro o testemunho de Tiago: que um homem que necessitasse de sabedoria podia pedi-la a Deus e obtê-la, sem ser repreendido.

Morôni aparece a Joseph Smith—O nome de Joseph será considerado como bom e como mau entre todas as nações—Morôni fala-lhe sobre o Livro de Mórmon e os futuros julgamentos do Senhor e cita muitas escrituras—Revelado o lugar em que as placas estavam escondidas—Morôni continua a instruir o Profeta. (Versículos 27–54)





Äàòà ïóáëèêîâàíèÿ: 2014-11-18; Ïðî÷èòàíî: 148 | Íàðóøåíèå àâòîðñêîãî ïðàâà ñòðàíèöû | Ìû ïîìîæåì â íàïèñàíèè âàøåé ðàáîòû!



studopedia.org - Ñòóäîïåäèÿ.Îðã - 2014-2024 ãîä. Ñòóäîïåäèÿ íå ÿâëÿåòñÿ àâòîðîì ìàòåðèàëîâ, êîòîðûå ðàçìåùåíû. Íî ïðåäîñòàâëÿåò âîçìîæíîñòü áåñïëàòíîãî èñïîëüçîâàíèÿ (0.02 ñ)...