Студопедия.Орг Главная | Случайная страница | Контакты | Мы поможем в написании вашей работы!  
 

Tria Prima 28 страница



2 O Senhor, que subitamente virá ao seu templo; o Senhor, que descerá sobre o mundo com maldição, para julgar; sim, sobre todas as nações que se esqueceram de Deus e sobre todos os ímpios dentre vós.

3 Pois ele desnudará o santo braço aos olhos de todas as nações e todos os confins da Terra verão a salvação de seu Deus.

4 Portanto preparai-vos, preparai-vos, ó meu povo; santificai-vos; reuni-vos, ó povo da minha igreja, na terra de Sião; todos vós a quem não foi ordenado que permanecessem.

5 Deixai Babilônia. Sede puros, vós que portais os vasos do Senhor.

6 Convocai vossas assembléias solenes e falai freqüentemente uns aos outros. E que todo homem invoque o nome do Senhor.

7 Sim, em verdade torno a dizer-vos que chegada é a hora em que a voz do Senhor se dirige a vós: Deixai Babilônia; reuni-vos dentre as nações, dos quatro ventos, de um extremo do céu até o outro.

8 Enviai os élderes de minha igreja às nações longínquas; às ilhas do mar; enviai-os às nações estrangeiras; clamai a todas as nações, primeiro aos gentios e depois aos judeus.

9 E eis que este será seu clamor e a voz do Senhor a todo o povo: Ide à terra de Sião, para que as fronteiras de meu povo se expandam e suas estacas se fortaleçam e para que Sião se estenda pelas regiões circunvizinhas.

10 Sim, que o clamor alcance todos os povos: Despertai e erguei-vos e saí ao encontro do Esposo; eis que o Esposo vem; saí para encontrá-lo. Preparai-vos para o grande dia do Senhor.

11 Vigiai, portanto, porque não sabeis o dia nem a hora.

12 Portanto, os que estiverem no meio dos gentios, fujam para Sião.

13 E os que forem de Judá fujam para Jerusalém, para as montanhas da casa do Senhor.

14 Saí dentre as nações, sim, de Babilônia, do meio da iniqüidade, que é a Babilônia espiritual.

15 Mas em verdade assim diz o Senhor: Que vossa fuga não seja às pressas, mas que se preparem todas as coisas com antecedência; e o que for não olhe para trás, para que não lhe sobrevenha uma destruição repentina.

16 Escutai e ouvi, ó habitantes da Terra. Escutai juntos, vós, élderes da minha igreja, e ouvi a voz do Senhor; porque ele clama a todos os homens e ordena que todos os homens, em todas as partes, se arrependam.

17 Pois eis que o Senhor Deus enviou o anjo clamando no meio do céu, dizendo: Preparai o caminho do Senhor e endireitai as suas veredas, porque a hora de sua vinda está próxima—

18 Quando o Cordeiro aparecer no Monte Sião e, com ele, cento e quarenta e quatro mil, tendo o nome de seu Pai escrito na testa.

19 Portanto preparai-vos para a vinda do Esposo; saí, saí para encontrá-lo.

20 Pois eis que ele estará de pé sobre o Monte das Oliveiras e sobre o grandioso oceano, sim, o grande abismo, e sobre as ilhas do mar e sobre a terra de Sião.

21 E sua voz sairá de Sião e ele falará de Jerusalém; e ouvir-se-á sua voz entre todo o povo;

22 E será uma voz como a voz de muitas águas e como a voz de um grande trovão, que abaterá as montanhas; e não se acharão os vales.

23 Ele ordenará ao grande abismo e este será empurrado para os países do norte e as ilhas se tornarão uma só terra;

24 E a terra de Jerusalém e a terra de Sião voltarão para seu próprio lugar; e a Terra será como era antes de sua divisão.

25 E o Senhor, sim, o Salvador, permanecerá no meio de seu povo e reinará sobre toda a carne.

26 E aqueles que estiverem nos países do norte serão lembrados pelo Senhor; e seus profetas ouvirão sua voz e não mais se conterão; e ferirão as pedras e o gelo se derreterá diante deles.

27 E erguer-se-á uma estrada no meio do grande abismo.

28 Seus inimigos tornar-se-ão uma presa para eles;

29 E nos desertos estéreis surgirão poços de água viva; e o solo ressequido já não será uma terra sedenta.

30 E trarão seus ricos tesouros para os filhos de Efraim, meus servos.

31 E as extremidades dos outeiros eternos estremecerão em sua presença.

32 E lá cairão e serão coroados de glória, sim, em Sião, pelas mãos dos servos do Senhor, os filhos de Efraim.

33 E encher-se-ão de cânticos de alegria eterna.

34 Eis que essa é a bênção do Deus Eterno sobre as tribos de Israel e a mais rica bênção sobre a cabeça de Efraim e seus companheiros.

35 E também os da tribo de Judá, após sua dor, serão santificados em santidade perante o Senhor, para habitar em sua presença dia e noite, para todo o sempre.

36 E agora, em verdade diz o Senhor, para que estas coisas sejam conhecidas entre vós, ó habitantes da Terra: Enviei meu anjo voando pelo meio do céu, com o evangelho eterno, e ele apareceu a alguns e entregou-o ao homem e aparecerá a muitos que habitam na Terra.

37 E este evangelho será pregado a toda nação e tribo e língua e povo.

38 E os servos de Deus irão avante, dizendo em alta voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque chegada é a hora de seu julgamento;

39 E adorai aquele que fez o céu e a Terra e o mar e as fontes das águas—

40 Clamando ao nome do Senhor dia e noite, dizendo: Oh! Que fendas os céus; que desças; que os montes se escoem diante de tua face!

41 E isso se cumprirá sobre sua cabeça; pois a presença do Senhor será como o fogo de fundição que queima e como o fogo que faz ferver as águas.

42 Ó Senhor, tu descerás para tornar conhecido teu nome a teus adversários; e todas as nações tremerão em tua presença—

43 Quando fizeres coisas terríveis, coisas que eles não esperam;

44 Sim, quando desceres e as montanhas se escoarem em tua presença, encontrarás aquele que se regozija e pratica justiça, que se lembra de ti em teus caminhos.

45 Pois desde o princípio do mundo homem algum ouviu nem percebeu pelo ouvido, nem olho algum viu, ó Deus, além de ti, quão grandiosas são as coisas que preparaste para aquele que espera por ti.

46 E dir-se-á: Quem é este que vem de Deus, no céu, com vestes tingidas; sim, das regiões desconhecidas, vestido com seu traje glorioso, andando na grandiosidade de sua força?

47 E ele dirá: Eu sou o que fala com justiça, que tem poder para salvar.

48 E o Senhor estará vestido de vermelho e suas vestes serão como a do que pisa no lagar de vinho.

49 E tão grandiosa será a glória de sua presença, que o sol esconderá a face de vergonha e a lua reterá sua luz e as estrelas serão arremessadas de seus lugares.

50 E ouvir-se-á sua voz: Eu sozinho pisei no lagar e sobre todos os povos trouxe julgamento; e ninguém estava comigo;

51 E esmaguei-os no meu furor e pisei-os em minha ira e seu sangue salpiquei em minhas vestes e manchei toda a minha vestidura; pois esse era o dia da vingança que estava em meu coração.

52 E agora, chegado é o ano de meus remidos; e eles mencionarão a bondade amorosa de seu Senhor e tudo que ele lhes conferiu de acordo com sua benignidade e de acordo com sua bondade amorosa, para todo o sempre.

53 Em todas as suas aflições ele afligiu-se. E o anjo de sua presença salvou-os; e, em seu amor e em sua piedade redimiu-os e sustentou-os e carregou-os em todos os dias da antigüidade;

54 Sim, e também Enoque e os que estavam com ele; os profetas que existiram antes dele; e também Noé e os que existiram antes dele; e também Moisés e os que existiram antes dele;

55 E de Moisés a Elias, o profeta, e de Elias a João, os quais estavam com Cristo em sua ressurreição; e os santos apóstolos, com Abraão, Isaque e Jacó, estarão na presença do Cordeiro.

56 E as sepulturas dos santos serão abertas; e surgirão, pondo-se à direita do Cordeiro quando ele aparecer no Monte Sião e na cidade santa, a Nova Jerusalém; e entoarão o canto do Cordeiro, noite e dia, para todo o sempre.

57 E por essa razão, para que os homens se tornassem participantes das glórias que seriam reveladas, o Senhor enviou a plenitude do seu evangelho, o seu convênio eterno, arrazoando com clareza e simplicidade—

58 A fim de preparar os fracos para as coisas que advirão à Terra, como também para o trabalho do Senhor, no dia em que os fracos confundirem os sábios e o pequeno se tornar uma nação poderosa e dois puserem em fuga dezenas de milhares.

59 E com as coisas fracas do mundo o Senhor açoitará as nações pelo poder de seu Espírito.

60 E por esse motivo deram-se estes mandamentos; ordenou-se que fossem escondidos do mundo no dia em que foram dados, mas agora devem ser enviados a toda carne—

61 E isto segundo a mente e a vontade do Senhor, que reina sobre toda a carne.

62 E ao que se arrepende e se santifica diante do Senhor será dada a vida eterna.

63 E sobre os que não dão ouvidos à voz do Senhor cumprir-se-á o que foi escrito pelo profeta Moisés, que disse que eles seriam afastados dentre o povo.

64 E também o que foi escrito pelo profeta Malaquias: Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.

65 Portanto esta será a resposta do Senhor a eles:

66 No dia em que vim aos meus, nenhum de vós me recebeu e fostes expulsos.

67 Quando tornei a chamar, nenhum de vós me respondeu; contudo, meu braço não se encolheu de modo algum, de maneira que eu não pudesse remir, nem meu poder para livrar.

68 Eis que, com minha repreensão, seco o mar. Transformo os rios em deserto; seus peixes cheiram mal e morrem de sede.

69 Visto de escuridão os céus e faço de saco sua vestidura.

70 E isso recebereis de minha mão—em tormento jazereis.

71 Eis que não haverá quem vos livre; pois não obedecestes a minha voz quando dos céus vos chamei; não crestes em meus servos e, quando vos foram enviados, não os recebestes.

72 Portanto selaram o testemunho e ligaram a lei; e fostes entregues às trevas.

73 Estes irão para as trevas exteriores, onde há choro e pranto e ranger de dentes.

74 Eis que o Senhor vosso Deus o disse. Amém.

SEÇÃO 134

Declaração de crença relativa a governos e leis em geral, adotada por unanimidade de votos na assembléia geral da Igreja, realizada em Kirtland, Estado de Ohio, em 17 de agosto de 1835 ( History of the Church 2:247–249). Naquela ocasião realizava-se uma reunião de líderes da Igreja, reunidos para examinar o conteúdo proposto para a primeira edição de Doutrina e Convênios. Na ocasião, deu-se o seguinte preâmbulo a esta declaração: "Para que nossa crença com respeito aos governos da Terra e às leis em geral não seja interpretada nem compreendida erroneamente, achamos conveniente apresentar, ao final deste volume, nossa opinião concernente ao assunto" ( History of the Church 2:247).

1–4, Os governos devem preservar a liberdade de consciência e de adoração;

5–8, Todos os homens devem apoiar seus governos e mostrar respeito e deferência à lei;

9–10, Sociedades religiosas não devem exercer poderes civis;

11–12, Justificam-se os homens quando defendem a si mesmos e defendem seus bens.

1 NÓS cremos que os governos foram instituídos por Deus em benefício do homem; e que ele considera os homens responsáveis por seus atos em relação aos mesmos, tanto na formulação de leis como em sua execução, para o bem e segurança da sociedade.

2 Cremos que nenhum governo pode existir em paz a não ser que tais leis sejam feitas e mantidas invioladas, de modo a garantir a todo indivíduo o livre exercício de consciência, o direito e domínio de propriedade e a proteção da vida.

3 Cremos que todos os governos requerem necessariamente representantes e magistrados civis para executar suas leis; e devem-se procurar e apoiar pessoas para administrar a lei com eqüidade e justiça, pela voz do povo, caso se trate de uma república, ou pela vontade do soberano.

4 Cremos que a religião foi instituída por Deus; e que os homens são responsáveis perante ele e somente ele, por seu exercício, a menos que suas opiniões religiosas os levem a infringir os direitos e a liberdade de outrem; não cremos, porém, que as leis humanas tenham o direito de interferir na prescrição de regras de adoração para oprimir a consciência dos homens nem de ditar formas de devoção pública ou particular; cremos que o magistrado civil deve reprimir o crime, mas jamais controlar consciências; deve castigar delitos, mas nunca suprimir a liberdade da alma.

5 Cremos que todos os homens têm a responsabilidade de suster e apoiar o governo do lugar em que residem, desde que protegidos em seus direitos inerentes e inalienáveis pelas leis de tal governo; e que o motim e a rebelião são inadequados a todo cidadão assim protegido e devem ser punidos convenientemente; e que todos os governos têm o direito de estabelecer leis que, a seu ver, sejam mais adequadas para assegurar os interesses públicos; ao mesmo tempo, contudo, mantendo sagrada a liberdade de consciência.

6 Cremos que todo homem deve ser respeitado em sua posição, governantes e magistrados como tais, sendo nomeados para proteção dos inocentes e punição dos culpados; e que todos os homens devem respeito e deferência às leis visto que, sem elas, a paz e a harmonia seriam suplantadas pela anarquia e pelo terror; as leis humanas foram instituídas com o propósito expresso de regular nossos interesses como indivíduos e nações, entre um homem e outro; e as leis divinas foram dadas pelo céu, para prescrever regras sobre assuntos espirituais, para fé e adoração, devendo o homem dar contas de ambas a seu Criador.

7 Cremos que governantes, estados e governos têm o direito e a responsabilidade de promulgar leis para a proteção de todos os cidadãos no livre exercício de suas crenças religiosas; mas não cremos terem eles o direito, por justiça, de privar os cidadãos desse privilégio nem de rejeitá-los por suas opiniões, enquanto mostrarem consideração e reverência pelas leis e suas opiniões religiosas não incentivarem motins nem conspirações.

8 Cremos que a perpetração de um crime deve ser punida de acordo com a natureza do delito; que o homicídio, a traição, o roubo, o furto e a violação da paz geral, em todos os aspectos, devem ser punidos de acordo com sua criminalidade e sua má influência entre os homens, pelas leis do governo sob o qual o delito tiver sido cometido; e para a paz e tranqüilidade públicas, todos os homens devem usar sua habilidade para entregar os transgressores das boas leis ao castigo.

9 Não cremos ser justo misturar influência religiosa com governo civil, o que faz com que uma sociedade religiosa seja favorecida e outra, restrita em seus privilégios espirituais; e os direitos individuais de seus membros, como cidadãos, sejam negados.

10 Cremos que todas as sociedades religiosas têm o direito de lidar com seus membros, em caso de conduta inadequada, de acordo com as regras e os regulamentos dessas sociedades; desde que tal ação se limite à participação e posição da pessoa na sociedade a que pertença; mas não cremos ter qualquer sociedade religiosa autoridade para julgar os homens quanto a seu direito a propriedade ou à vida; para confiscar-lhes os bens deste mundo, ou para pô-los em perigo de vida ou de danos físicos ou para infligir-lhes qualquer castigo físico. Podem, apenas, excomungá-los de sua sociedade e negar-lhes participação.

11 Cremos que todos os homens devem apelar para as leis civis a fim de conseguir reparação de todas as injúrias e agravos, quando se lhes infligirem maus-tratos pessoais ou infringirem-se seus direitos à propriedade ou reputação, onde existirem leis para protegê-los; mas cremos que todos os homens são justificados por se defenderem e defenderem seus amigos e seus bens e o governo de ataques ilegais e de violações de direitos cometidos por qualquer pessoa, quando não se puder apelar de imediato às leis nem se puder obter auxílio.

12 Cremos ser justo pregar o evangelho às nações da Terra e exortar os justos a salvarem-se da corrupção do mundo; mas não cremos ser correto interferir na vida dos escravos nem pregar-lhes o evangelho nem batizá-los contra a vontade e o desejo de seus senhores, nem envolver-se com eles ou influenciá-los de qualquer forma, de modo a torná-los descontentes com sua situação nesta vida, pondo assim em risco vidas humanas; tal interferência cremos ser ilegal e injusta e perigosa para a paz de todo governo que permita a escravidão de seres humanos.

SEÇÃO 135

O martírio de Joseph Smith, o Profeta, e de seu irmão, Hyrum Smith, o Patriarca, em Carthage, Estado de Illinois, em 27 de junho de 1844 ( History of the Church 6:629–631). Este documento foi escrito pelo Élder John Taylor, do Conselho dos Doze, que foi testemunha dos eventos.

1–2, Joseph e Hyrum mortos na cadeia de Carthage;

3, Aclamada a posição proeminente do Profeta;

4–7, Seu sangue inocente testifica a veracidade e a divindade do trabalho.

1 PARA selar o testemunho deste livro e do Livro de Mórmon, anunciamos a morte de Joseph Smith, o Profeta, e de Hyrum Smith, o Patriarca. Foram eles assassinados na cadeia de Carthage, no dia 27 de junho de 1844, perto das cinco horas da tarde, por uma turba composta de 150 a 200 pessoas armadas e pintadas de negro. Hyrum foi atingido primeiro e caiu calmamente, exclamando: Sou um homem morto! Joseph Smith saltou da janela e foi morto a tiros na tentativa, exclamando: Ó Senhor meu Deus! Depois de mortos, ambos foram brutalmente baleados, recebendo cada um quatro balas.

2 John Taylor e Willard Richards, dois dos Doze, eram as únicas pessoas que estavam no local na ocasião; o primeiro foi ferido de maneira selvagem, com quatro balas, mas recuperou-se; o último, pela providência de Deus escapou sem mesmo um furo em sua roupa.

3 Joseph Smith, o Profeta e Vidente do Senhor, com exceção apenas de Jesus, fez mais pela salvação dos homens neste mundo do que qualquer outro homem que jamais viveu nele. No curto espaço de vinte anos trouxe à luz o Livro de Mórmon, que traduziu pelo dom e poder de Deus, e foi o instrumento de sua publicação em dois continentes; enviou a plenitude do evangelho eterno, que o livro continha, aos quatro cantos da Terra; trouxe à luz as revelações e mandamentos que compõem este livro de Doutrina e Convênios e muitos outros sábios documentos e instruções para o benefício dos filhos dos homens; reuniu muitos milhares de santos dos últimos dias, fundou uma grande cidade e deixou fama e nome que não podem ser destruídos. Viveu grandiosamente e morreu grandiosamente aos olhos de Deus e de seu povo; e como a maior parte dos ungidos do Senhor na antigüidade, selou sua missão e suas obras com o próprio sangue; o mesmo fez seu irmão Hyrum. Em vida não foram divididos e na morte não foram separados!

4 Quando Joseph foi a Carthage para entregar-se às pretensas exigências da lei, dois ou três dias antes de seu assassinato, ele disse: "Vou como um cordeiro para o matadouro; mas estou calmo como uma manhã de verão; tenho a consciência limpa em relação a Deus e em relação a todos os homens. Morrerei inocente e ainda se dirá de mim: foi assassinado a sangue frio."—Naquela mesma manhã, depois de Hyrum preparar-se para partir—dir-se-á, para a chacina? sim, pois assim aconteceu—ele leu o seguinte parágrafo, quase no fim do capítulo doze de Éter, no Livro de Mórmon, e dobrou a página para marcá-la:

5 E aconteceu que eu orei ao Senhor a fim de que ele desse graça aos gentios, para que tenham caridade. E aconteceu que o Senhor me disse: Se eles não têm caridade, a ti isso não importa; tu tens sido fiel; portanto tuas vestes se tornarão limpas. E porque viste a tua fraqueza, serás fortalecido até que te sentes no lugar que preparei nas mansões de meu Pai. E agora (...) despeço-me dos gentios, sim, e também de meus irmãos a quem amo, até que nos encontremos perante o tribunal de Cristo, onde todos os homens saberão que minhas vestes não estão manchadas com o vosso sangue. Os testadores agora estão mortos e seu testamento está em vigor.

6 Hyrum Smith fez quarenta e quatro anos em fevereiro de 1844 e Joseph Smith fez trinta e oito em dezembro de 1843; e de agora em diante seus nomes serão incluídos entre os mártires da religião; e os leitores de todas as nações lembrar-se-ão de que o surgimento do Livro de Mórmon e deste livro de Doutrina e Convênios da igreja para a salvação de um mundo arruinado custou o melhor sangue do século dezenove; e de que, se o fogo consegue queimar uma árvore verdejante para a glória de Deus, quão facilmente não queimará as árvores secas para purificar a vinha de corrupção! Eles viveram pela glória; eles morreram pela glória; e a glória é sua eterna recompensa. De geração em geração, seus nomes passarão à posteridade como jóias para os santificados.

7 Eram inocentes de qualquer crime, como tantas vezes antes se provara, e só foram postos na prisão pela conspiração de traidores e de homens iníquos; e seu sangue inocente, no chão da cadeia de Carthage, é um grande selo afixado ao "mormonismo", que não poderá ser rejeitado por qualquer tribunal da Terra; e seu sangue inocente sobre o brasão do Estado de Illinois, juntamente com a violação da palavra do Estado, conforme empenhada pelo governador, é uma testemunha da veracidade do evangelho eterno, que o mundo inteiro não pode refutar; e seu sangue inocente sobre o estandarte da liberdade e sobre a carta magna dos Estados Unidos é um embaixador da religião de Jesus Cristo, que tocará o coração dos homens honestos de todas as nações; e seu sangue inocente, juntamente com o sangue de todos os mártires sob o altar que João viu, clamará ao Senhor dos Exércitos até que ele vingue esse sangue na Terra. Amém.

SEÇÃO 136

A palavra e a vontade do Senhor dada por meio do Presidente Brigham Young, em Winter Quarters (Acampamento de Inverno), o acampamento de Israel, na nação Omaha, na margem ocidental do rio Missouri, perto de Council Bluffs, Estado de Iowa ( Journal History of the Church, 14 de janeiro de 1847).

1–16, Como o acampamento de Israel deve ser organizado para a viagem rumo ao oeste;

17–27, É ordenado que os santos vivam de acordo com vários padrões do evangelho;

28–33, Os santos devem cantar, dançar, orar e adquirir sabedoria;

34–42, Profetas são assassinados para que sejam reverenciados e os iníquos, condenados.

1 A PALAVRA e Vontade do Senhor quanto ao Acampamento de Israel em suas viagens para o oeste:

2 Que todo o povo de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e aqueles que com eles viajam se organizem em companhias, fazendo o convênio e a promessa de guardar todos os mandamentos e estatutos do Senhor nosso Deus.

3 Que se organizem as companhias com capitães de centenas, capitães de cinqüenta e capitães de dez, com um presidente e seus dois conselheiros à frente, sob a direção dos Doze Apóstolos.

4 E este será nosso convênio: Caminharemos de acordo com todas as ordenanças do Senhor.

5 Que cada companhia providencie todas as parelhas, carroções, provisões, roupas e outras coisas que puderem, necessárias para a viagem.

6 Quando as companhias estiverem organizadas, que dediquem toda a sua força aos preparativos, para os que deverão ficar para trás.

7 Que cada companhia, com seus capitães e presidentes, decida quantos irão na próxima primavera; depois escolha um número suficiente de homens de boa constituição física e peritos, a fim de levar parelhas, sementes e implementos agrícolas e que irão, como pioneiros, preparar o plantio da primavera.

8 Que cada companhia assuma a responsabilidade, proporcional ao valor de seus bens, de levar os pobres, as viúvas, os órfãos e as famílias daqueles que entraram para o exército, a fim de que os clamores das viúvas e dos órfãos não cheguem ao ouvidos do Senhor contra este povo.

9 Que cada companhia prepare casas e campos para o cultivo de grãos, em benefício dos que, por agora, ficarem para trás; e esta é a vontade do Senhor concernente a seu povo.

10 Que cada homem use toda a sua influência e seus bens para levar este povo ao lugar onde o Senhor estabelecerá uma estaca de Sião.

11 E se fizerdes isto com o coração puro, com toda fidelidade, sereis abençoados; sereis abençoados em vossos rebanhos e em vossas manadas e em vossos campos e em vossas casas e em vossas famílias.

12 Que meus servos Ezra T. Benson e Erastus Snow organizem uma companhia.

13 E que meus servos Orson Pratt e Wilford Woodruff organizem uma companhia.

14 Também que meus servos Amasa Lyman e George A. Smith organizem uma companhia.

15 E designem presidentes e capitães de centenas e de cinqüenta e de dez.

16 E que meus servos que foram designados ensinem isto que é a minha vontade, aos santos, a fim de que estejam prontos para ir a uma terra de paz.





Дата публикования: 2014-11-18; Прочитано: 221 | Нарушение авторского права страницы | Мы поможем в написании вашей работы!



studopedia.org - Студопедия.Орг - 2014-2024 год. Студопедия не является автором материалов, которые размещены. Но предоставляет возможность бесплатного использования (0.024 с)...